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Turing, a criptografia humana de um matemático humanista

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10 Março 2015

"A mesma razão que tornou Alan Turing alguém que não deve ser esquecido (tanto que foi agraciado, em 2013, com o “perdão real” concedido pela Rainha da Inglaterra) foi a que o levou à morte: a paixão por um homem." O texto é de Ricardo Machado, jornalista, mestrando no PPG em Ciências da Comunicação da Unisinos.

Eis o texto.

Cartaz - O jogo da Imitação
E se alguém dissesse que o grande herói britânico que salvou mais de 14 milhões de vidas durante a Segunda Guerra Mundial e oportunizou aos Aliados a mais real chance de vencer os nazistas não era exatamente o barrigudinho Churchill, mas, sim, um jovem homossexual magricelo, pouco sociável e dono de uma mente brilhante? Pois bem, esta é a história de Alan Turing retratada em sua cinebiografia chamada O jogo da Imitação (The Imitation Game, 2014, no original). O filme dirigido por Morten Tyldum foi indicado para oito categorias do Oscar e levou a estatueta de Melhor Roteiro Adpatado, entregue a Graham Moore.

A questão de fundo do filme O jogo da Imitação e, consequentemente, de Turing é: as máquinas podem pensar? É aí que o matemático virtuoso torna-se um humanista inveterado. Na obra, a história é contada de forma não-linear e dividida em três grandes momentos da vida do biografado que se misturam o tempo todo: a adolescência de Turing, na escola Sherborne, quando ele conhece Christopher Morcon; durante a Segunda Guerra Mundial, quando ele desenvolve sua máquina decifradora das mensagens criptografadas das forças do Eixo; e quando ele foi preso, já findada a guerra, por “condutas homossexuais”, pouco antes de morrer em casa e sozinho, em 1952, aos 41 anos.

A guerra, em O jogo da Imitação, ganha outros relevos quando vista desde a perspectiva de Turing. Há um trecho do filme, em que ele narra o trabalho que faziam em uma pequena vila no Sul da Inglaterra: “A Guerra se arrastou por mais dois solitários anos. E a cada dia mostrávamos nossos suados cálculos. Todo dia decidíamos quem vivia ou morria. Todo dia ajudávamos os Aliados a vencerem e ninguém sabia... E o povo fala da Guerra como uma batalha épica entre civilizações. Liberdade contra tirania. Democracia contra Nazismo. Exército de milhões sangrando no chão. Frotas de navios afundando no oceano. Aviões lançando bombas do céu. A Guerra não era assim para nós. Éramos só meia dúzia de entusiastas numa vila ao sul da Inglaterra.”

O filme é duro, o protagonista parece insensível ao outro, é quase como a materialização humana de um cálculo aritimético, mas a precisão e frieza da montagem cinematográfica são capazes de revelar um outro tipo de humanidade muito particular a Turing e sua máquina. Todo esse clima, somado às atuações impecavelmente profundas de Alex Lawther e Benedict Cumberbatch, que interpretam Alan Turing na infância e adulto, repectivamente, coloca em xeque o nosso próprio entendimento sobre o que é ser humano. Isso porque o matemático, ao criar seu aparato tecnológico que decifrava o enigma das mensagens trocadas entre os nazistas, ousa pensar diferente e rompe com uma ideia dominante à época de que somente o homem era capaz de traduzí-las, trabalho este realizado com imensa precariedade.

A mesma razão que tornou Alan Turing alguém que não deve ser esquecido (tanto que foi agraciado, em 2013, com o “perdão real” concedido pela Rainha da Inglaterra) foi a que o levou à morte: a paixão por um homem. A máquina desenvolvida por ele, chamada por ele de Christopher (lembram de seu amigo e infância?), foi mais que um grandioso invento matemático, capaz de traduzir mensagens criptografadas instantaneamente, foi também uma espécie de homenagem àquele que foi o grande amor de sua vida.

Benedict Cumberbatch como Alan Turing em Jogo da Imitação.
Foto: Black Bear Pictures/Sportsphoto Ltd/Allstar

Algumas das contribuições de Turing para os estudos sobre criptografia ficaram ocultos por mais de 70 anos, sob proteção do governo inglês. O próprio pesquisador ao nos questionar como compreendemos o que é “pensar” e o que significa “máquina” coloca em crise uma humanidade tipicamente moderna fundada na obediência cega e irracional à Lei que acabou o levando à morte. Enquanto isso, uma máquina, “fria” como um emanharado de fios e relés pode ser, é capaz de restituir nossa essência humana ao possibilitar a salvação de milhões de pessoas. Alan Turing nunca opôs homem e máquina, ele parece ter sido um visionário que teve uma importante compreensão sobre o que viriam a ser as nossas sociedades tecnocientíficas e com a simplicidade de quem acende a lâmpada da existência e sai da escuridão, descobriu que as máquinas e os homens são compreensíveis um no outro e que para tanto era preciso apenas intepretar o eterno jogo de cruzadinhas da vida.

Ficha técnica

• Nome: O jogo da imitação
• Nome Original: The imitation game
• Cor filmagem: Colorida
• Origem: Inglaterra
• Ano de produção: 2014
• Gênero: Drama, Biografia
• Duração: 114 min
• Classificação: 12 anos
• Direção: Morten Tyldum
• Elenco: Benedict Cumberbatch, Keira Knightley, Matthew Goode, Charles Dance, Mark Strong, Matthew Beard, Allen Leech, Rory Kinnear

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  • Jogo da imitação. Um filme que vale a pena ser visto

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